Publicaram no Ethos a interessante reflexão:
Lendo um texto de Luis Buñuel sobre sonhos, de uma série de textos sobre a memória, encontro um parágrafo que compartilho:
" Se me dissessem: restam-lhe vinte anos de vida, o que querem fazer com as 24 horas de cada um dos dias que vai viver?, eu responderia: dê-me duas horas de vida produtiva e 22 horas de sonho, com a condição de que eu seja capaz de me lembrar deles - pois o sonho só existe pela memória de quem o cultiva."
Comentei:
Como o 'sonho', referindo-em ao ato de dormir e sonhar, é uma mera 'confusão cerebral', diferentemente do que pensavam os psicanalistas e seus derivados, que muito influenciaram a época em que Buñuel viveu... Acho que preferiria 24 horas de vida... Mas parafraseando Milton, o pensador, rsrsrs, 'o sono alimenta de horizontes o tempo acordado meu amor'... Nesta lição de neurologia, e ciência do sono, vai o sábio conceito de que precisamos 'resetar' o cérebro para um novo dia...
Por outro lado, e em função dos equívocos na interpretações dos sonhos, na psicanálise, e mesmo decorrente de superstições bem anteriores a ela, passamos a designar os nossos desejos e planos mais 'queridos' como 'sonhos'... Uma metáfora, que apesar do romantismo, hoje sabemos pouco prática... E neste caso, também preferiria dispor de todo o tempo para realizá-los e curti-los... De forma que, viveria exatamente como vivo hoje, rsrsrsrsrs, com 8 a 10 horas de sono por dia, e a 'vida para que te quero'....
Um forte abraço, e manda mais... Vai mandando... Adorei a reflexão...
Carlos Sherman
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