Os satélites são parte importante dos sustentáculos do estilo de vida moderno... Existem satélites dedicados às telecomunicações...
Que afetam nossa vida em todos os sentidos, telefonia, televisão, GPS e Internet... Já imaginou a vida sem
estes recursos? Estes satélites de comunicação são geralmente geoestacionários,
ou seja, encontram-se parados, relativamente, em um ponto fixo sobre a Terra...
Geralmente sobre a linha do equador... Estes satélites estão programados para
estar sempre sobre o mesmo ponto, e são utilizados, além da telecomunicação,
como satélites de observação para regiões específicas... Este tipo de satélite
é responsável, por exemplo, pelas imagens do Google Earth...
Para permanecerem
sobre o mesmo ponto, os satélites modernos adotam órbitas de alta
excentricidade e inclinação, de modo que na maior parte do tempo eles ficam,
aparentemente ou relativamente, parados sobre pontos de alta latitude... Ou
seja, um ponto qualquer sobre a superfície da Terra, e movendo-se continuamente
em torno do eixo da Terra com uma frequência de uma volta por dia... Isto
significa que um satélite geoestacionário tem que se mover com a mesma
velocidade angular da Terra... Os satélites artificiais existentes descrevem as
mais diversas órbitas, sendo que a grande maioria dos satélites não é
geoestacionária, e descrevem variadas órbitas... A órbita dos satélites é
determinada pela altitude e pela velocidade inicial... Quanto maior a órbita de
um satélite, menor será a sua velocidade angular... Física do ensino médio...
A altitude ideal
para posicionar um satélite é de 35.786 km, onde a força centrífuga e a força
centrípeta do planeta se anulam... Se a Terra fosse perfeitamente esférica, a
única posição geoestacionária seria sobre o equador... Na prática, a assimetria
na distribuição das massas entre os hemisférios, faz com que os satélites
geoestacionários devam ser posicionados levemente fora do equador, como
compensação... Além disso, a irregularidade do campo gravitacional terrestre,
junto com perturbações orbitais (tanto gravitacionais, como as atrações da Lua
e do Sol, assim como pela ação de forças não-inerciais, como a pressão da radiação
solar, obrigam os astrofísicos a corrigir, periodicamente, a posição dos
satélites através de manobras orbitais...
Isso tudo graças
ao empenho humano, e graças à competência da NASA, a Agência Americana... Erros
produzem desafios, que por sua vez geram conhecimento... Pequenas falhas no
passado redundaram em grandes desastres, e este ramo da tecnologia trabalha com
limites de risco muito estreitos... E o lema desta importante organização (NASA),
que tive a oportunidade de visitar detidamente, em mais de uma oportunidade,
justifica o elevado nível de sucesso e o enorme impacto sobre nossas vidas...
Failure is not an option...
Falhar não é uma
opção...
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