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terça-feira, 17 de maio de 2011

Satélites...




Os satélites são parte importante dos sustentáculos do estilo de vida moderno... Existem satélites dedicados às telecomunicações... Que afetam nossa vida em todos os sentidos, telefonia, televisão, GPS e Internet... Já imaginou a vida sem estes recursos? Estes satélites de comunicação são geralmente geoestacionários, ou seja, encontram-se parados, relativamente, em um ponto fixo sobre a Terra... Geralmente sobre a linha do equador... Estes satélites estão programados para estar sempre sobre o mesmo ponto, e são utilizados, além da telecomunicação, como satélites de observação para regiões específicas... Este tipo de satélite é responsável, por exemplo, pelas imagens do Google Earth...

Para permanecerem sobre o mesmo ponto, os satélites modernos adotam órbitas de alta excentricidade e inclinação, de modo que na maior parte do tempo eles ficam, aparentemente ou relativamente, parados sobre pontos de alta latitude... Ou seja, um ponto qualquer sobre a superfície da Terra, e movendo-se continuamente em torno do eixo da Terra com uma frequência de uma volta por dia... Isto significa que um satélite geoestacionário tem que se mover com a mesma velocidade angular da Terra... Os satélites artificiais existentes descrevem as mais diversas órbitas, sendo que a grande maioria dos satélites não é geoestacionária, e descrevem variadas órbitas... A órbita dos satélites é determinada pela altitude e pela velocidade inicial... Quanto maior a órbita de um satélite, menor será a sua velocidade angular... Física do ensino médio...

A altitude ideal para posicionar um satélite é de 35.786 km, onde a força centrífuga e a força centrípeta do planeta se anulam... Se a Terra fosse perfeitamente esférica, a única posição geoestacionária seria sobre o equador... Na prática, a assimetria na distribuição das massas entre os hemisférios, faz com que os satélites geoestacionários devam ser posicionados levemente fora do equador, como compensação... Além disso, a irregularidade do campo gravitacional terrestre, junto com perturbações orbitais (tanto gravitacionais, como as atrações da Lua e do Sol, assim como pela ação de forças não-inerciais, como a pressão da radiação solar, obrigam os astrofísicos a corrigir, periodicamente, a posição dos satélites através de manobras orbitais...

Isso tudo graças ao empenho humano, e graças à competência da NASA, a Agência Americana... Erros produzem desafios, que por sua vez geram conhecimento... Pequenas falhas no passado redundaram em grandes desastres, e este ramo da tecnologia trabalha com limites de risco muito estreitos... E o lema desta importante organização (NASA), que tive a oportunidade de visitar detidamente, em mais de uma oportunidade, justifica o elevado nível de sucesso e o enorme impacto sobre nossas vidas...

Failure is not an option...
Falhar não é uma opção...











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