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sexta-feira, 13 de maio de 2011

Violência... Páreo Duro...


Bíblia é mais violenta que Corão, afirma historiador.

O Corão tem sido apontado como a fonte que alimenta os fundamentalistas islâmicos que espalham o terror no mundo. São eles os responsáveis pela carnificina da queda das torres gêmeas de Nova Iorque, em 11 de setembro de 2001, e pela existência de um exército de homens-bombas. De fato, há no livro sagrado dos muçulmanos passagens que incitam a violência, como esta:

Sabei que aqueles que contrariam Alá e seu mensageiro serão exterminados, como o foram os seus antepassados; por isso Nós lhe enviamos lúcidos versículos e, aqueles que o negarem sofrerão em afrontoso castigo.” (Alcorão, Surata, 58,5)

(Neste Blog existem outros exemplos da virulência de Alá)

Mas a Bíblia é mais violenta, de acordo com comparação feita por Philip Jenkins, da Penn State University. O historiador de religiões chegou à conclusão de que a violência estampada no Corão é defensiva, sendo, portanto, compatível com o senso comum do século 7º, período ao qual o livro se refere.


Para Jenkins, a brutalidade contida na Bíblia vai além do que chama de razoabilidade histórica, porque prega com constância o genocídio. Como exemplo, ele cita o primeiro livro Samuel, em 15:3:

Vai, pois, agora e fere a Amaleque; e destrói totalmente a tudo o que tiver, e não lhe perdoes; porém matarás desde o homem até a mulher, desde os meninos até aos de peito, desde os bois até as ovelhas, e desde os camelos até aos jumentos”.

Saul se compadeceu de algumas vítimas, poupando-as, ao que Deus ficou furioso:



Arrependo-me de haver posto a Saul como rei, porquanto deixou de me seguir, e não cumpriu as minhas palavras.” (15:12)

A fúria devastadora das Cruzadas (do século 11 ao 13) é exemplo da prática dos ensinamentos da Bíblia. Mas hoje em dia, observa Jenkins, a violência da Bíblia é mais conotativa do que um chamamento à ação contra os inimigos. Assim, diz, “aniquilar o inimigo” quer dizer acabar com os próprios pecados. E esse não seria o caso do Corão.


A questão é polêmica, sucinta debates calorosos e irracionais, como tudo, aliás, que se refere a escrituras ditas sagradas.

Fonte: National Public Radio.

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