Pesquisar este blog
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
terça-feira, 26 de novembro de 2013
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
sábado, 23 de novembro de 2013
Acefalia e/ou Adestramento
Um amigo publicou o post acima:
Uma 'crente' não gostou:
Pra mim isso é um total desrespeito com a fé alheia. Sua sorte é que lhe amo como a um irmão, aí, vou relevando. Mas me chamar de cão adestrado é beeeem no meu limite. Um dia desses, lhe perco. Vou sentir sua falta.
Respondi:
'Lila', LEIA A BÍBLIA... Uns confundem por ofensa, o que é dito como mera DESCRIÇÃO... Parafraseando Camus:
[...] primeiro aderem às crenças, para só então ler as escrituras - quando leem...
'Desrespeito' é ordenar o apedrejamento de filhos rebeldes, a mutilação de mulheres desobedientes, o assassinado de estrangeiros, e pertencentes a outros credos... Chamar aos cegos, que seguem tacitamente tal mensagem, de 'adestrados' é o mínimo... Prefere 'cúmplices'???
UM MARCO DA INTOLERÂNCIA RELIGIOSA - In Nomine Dei:
"Quando te incitar teu irmão, filho da tua mãe, ou teu filho, ou tua filha, ou a mulher do teu seio, ou teu amigo, que te é como a tua alma, dizendo-te em segredo: Vamos, e sirvamos a outros deuses que não conheceste, nem tu nem teus pais; Dentre os deuses dos povos que estão em redor de vós, perto ou longe de ti, desde uma extremidade da terra até à outra extremidade; Não consentirás com ele, nem o ouvirás; nem o teu olho o poupará, nem terás piedade dele, nem o esconderás; Mas certamente o matarás; a tua mão será a primeira contra ele, para o matar; e depois a mão de todo o povo. E o apedrejarás, até que morra, pois te procurou apartar do Senhor teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão;" - DEUS
Esta é a PALAVRA DO SEU SENHOR, em 'Deuteronômio [13:6-10]...
Favor notar, Lila, que em seu 'ato de fé', você contraria a própria bíblia... Primeiro porque está adorando um deus da Idade do Ferro, pertencente a outra cultura... Ou seja, você é "estrangeira" aos olhos do "povo de deus", ou o "povo hebreu"... A pena de DEUS para tal ousadia é a morte - empalada... Depois, está adorando um 'deus' da outra "extremidade da terra"... Finalmente você é MULHER:
"Estes são os que não estão contaminados com mulheres; porque são virgens. Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vá. Estes são os que dentre os homens foram comprados como primícias para Deus e para o Cordeiro.” - DEUS
Ou seja, a mensagem em Apocalipse [14:4], diz textualmente que você é motivo de "contaminação", e apenas por ser mulher...
Então, Lila, leia o CONTRATO, LEIA A BÍBLIA... CONFIRA O PREÇO A SER PAGO POR SUA SUBMISSÃO TÁCITA - ANTES DE CONCLUIR QUE FOSTES ADESTRADA TAMBÉM....
Carlos Sherman
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Arbitrium
Não escolhemos a nossa configuração neural e bioquímica, e nem o que seremos capazes ou não de captar... Não podemos mudar quem somos, mas podemos mudar o nosso comportamento a partir de novas referências... Captamos a cena, comparamos com os nossos registros episódicos, referenciais, e conceituais, processamos e devolvemos como resposta... Mas não escolhemos de fato nada disso... Somos quem somos sem intencionar sê-lo... Mas somos, e responderemos por nossos atos... RESPONSÁVEIS SIM, CULPADOS NÃO... Se pretende ajudar alguém, ajude esta pessoa a obter novas referências; ou referências mais ajustadas à REALIDADE... E finalmente: "Você pode escolher, é certo. Mas não pode escolher o que vai escolher" - Schopenhauer - esclarecedor...
Carlos Sherman
Feitos de Estrelas
Além de descendermos diretamente das estrelas, em átomos de nosso corpo, também podemos poetizar com as moléculas que inspiramos e expiramos, afinal durante uma vida, certamente respiraremos as moléculas 'inspiradas' por gigantes como Feynman, Einstein, Darwin, Cajal, Debussy, Satie, Lucrécio, Russell, Meslier, Galileu; mas também de figuras como Gengis Khan, Hitler, Lucrécia Bórgia, Rodrigo Bórgia - Papa Alexandre IV, Henrique VIII, Felipe IV, Al Capone, James Mason, 'Jack - O Estripador'... Também respiraremos com certeza, as moléculas da combustão e da fogueira que matou Giordano Bruno, e as moléculas que marcaram o suplício de Servetus, enquanto arfava em morte... Respiraremos as moléculas dos suspiros de Drummond, Neruda, Pessoas, Quintana e Coralina... Inalaremos o ar que passou pelos pulmões de Hendrix e Morrison... Humanos, troppo umanos, até o fim - e além, no ar que respiramos...
Sagan, Hitchens... Marley - e eu...
Carlos Sherman
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Lato sensu
Daniel Lima, um amigo, me dirigiu a seguinte pergunta, em seu habitual tom cordial e humilde:
Olá irmão Carlos, durante a semana por varias vezes, passou na globo uma matéria que iria ao ar ontem no fantástico, porém ñ passou ou passou tão rápido que eu ñ vi enquanto piscava os olhos, a matéria era sobre cidades modelos no Brasil em que o povo administrava tudo...isso ñ seria o socialismo? (ñ sou petista e nem comunista) rsrsrs... é possível existir algum tipo de administração publica diferente desta em que vivemos, isso realmente pode dar certo?
Respondi com satisfação:
Meu irmão, pequenas comunidades podem ser geridas de forma 'quase direta', mas isso é mais do que 'utópico', contraproducente e inviável, quando o tamanho cresce... O socialismo não 'existe, rsrsrsrs, assim como o 'capitalismo', rsrsrsrsrs.... São apenas jargões... O que existe no mundo de hoje, lato sensu, é um sistema internacional de livre comércio e trocas voluntárias... E é isso que tem funcionado... Cada país, cada comunidade, adapta o modos operandi... Mas sem ilusões, afinal existem os cleptocratas, ou autocratas, os caras gananciosos, etc, e isso não tem nenhuma relação com ideologia, muito menos direita e esquerda... Um dos países mais socializados do planeta é os Estados Unidos, rsrsrs, e isso porque o bem estar comum, acima de um patamar razoável, ou enfim, chega à maioria da população... Existem outros exemplos, como a Nova Zelândia, Austrália, Suécia, Noruega, Islândia... Canadá... Mas a Inglaterra, a França, a Alemanha, também promovem o bem social com significativo sucesso.. Todos estes países têm economias baseadas na liberdade em relação às trocas voluntárias, e regulamentam suas economias de acordo com a sua demografia, geografia e clima... Não existem receitas perfeitas, e a tentativa de salvar o mundo, sempre escondeu o desejo infame de controlá-lo... Não existe portanto o 'socialismo', se lembrarmos que, de Hitler a Stalin, passando por países como a Nova Zelândia e a Suécia, o 'termo' é invocado sem reservas... Mas qual a é similaridade entre tais regimes e estilos de governo???
Carlos Sherman
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
terça-feira, 12 de novembro de 2013
terça-feira, 5 de novembro de 2013
Natureza e Comportamento
Querida, sobre:
'A gente faz a vida ou a vida faz a gente?'
[..] eu diria que: somos parte de um processo complexo chamado VIDA... Somos 'feitos' ou 'moldados' por 'ela' - ou por este processo 'cego' -, e somos um meio pelo qual 'ela' se transforma... Se resumirmos a questão às nossas vidas, devo dizer que 'somos quem somos sem intencionar sê-lo', em termos de 'processador neurofisiológico'... Somos 'cérebro', matéria, circuitária neural - e sem demérito... Esta aparente 'impotência', que não pode ser confundida com mito do determinismo biológico, abarca uma gigantesca capacidade de absorver novas referências e transformar o nosso 'COMPORTAMENTO'... Ou seja, seremos sempre 'os mesmos', mas podemos ao longo de toda a vida 'mudar' o nosso COMPORTAMENTO, pelo aprendizado de novas referências...
E o nosso comportamento, por sua vez, afetará as referências e comportamentos de outras pessoas, em uma cadeia fantástica, e poderosa, que afetará a 'VIDA', de forma extrapolada... Ainda assim, para que possamos 'aprender' novas referências, ou modificar as existente, dependeremos de nossa neurofisiologia e nossas afinidades inatas, para só então depender do acaso de nossos encontros e desencontros, onde a oportunidade de aprender estará jogada à sorte de nossa percepção... Simplificando, somos quem somos sem intencionar ser, e nas célebres palavras de Schopenhauer:
'O homem pode, é certo, fazer o que quer, mas não pode querer o que quer.'
Por outro lado este 'homem', tem a capacidade de 'aprender', de registrar referências e compará-las com sua percepção, e daí nasce o COMPORTAMENTO... Podemos mudar, e mudamos, só não poderemos escolher 'quando mudar', senão pela luta incessante entre preparação e oportunidade, quando só aprendemos quando estes dois vetores se unem e a mensagem, por meio do acaso, encontra o receptor... E aprendemos...
Sei que a resposta ficou um pouco longa, mas desconfie de respostas curtas para perguntas complexas - sempre...
Em suma querida, o comportamento decorre de nossa natureza e das referências 'anotadas', e vem de nossa natureza a capacidade de assimilar novas referências, e os vieses para esta percepção, a intensidade, o grau de atenção, as 'prevenções'... E assim caminhamos, contando com a oferta de 'ensinamento', e a nossa subsequente possibilidade de assimilar... E isso tudo nos torna diferentes, e 'maravilhosamente' imperfeitos... Rsrrsrsrs, e assim é, sendo...
Existem ensinamentos mais ou menos corretos, e existe o conhecimento 'antigo', e o conhecimento 'errado'... E existem as 'crenças', ou o avesso do conhecimento - a ausência de aprendizado... Quando cremos, não aprendemos... Só existe conhecimento pela 'Ciência', i.e., só podemos 'conhecer' quando nos tornamos 'cientes'... E só devemos aceitar o que pode ser corroborado por provas, sob pena de cometermos injustiças - e muitas já foram cometidas, e muita sangue já foi derramado...
E a sua 'questão' nos remete quase que diretamente a Hamlet... 'To Be or Not To Be: That Is The - fucking [grifo meu] - Question.' Shakespeare nos dá a dica da resposta, e mais adianta: 'But Let it be.' Mas, para que, além de respeitar os nossos desejos, respeitemos e valorizemos os desejos dos demais, precisaremos endereçar a verdade, e não há como fazê-lo senão pelo ceticismo e pelo conhecimento... Precisamos descobrir, por detrás das máscaras da socialização, quem realmente somos... para ser de propósito... E cientes de que podemos mudar o nosso comportamento se mudamos as nossas referências... E precisamos de referências fundadas na realidade, se consideramos um propósito... Se consideramos que os nossos desejos devam estar integrados aos desejos dos demais.... Vamos na mesma nau, e para lugar nenhum, mas podemos ir melhor do que ontem, e melhor do que hoje - sempre... O arremate vem - também - com Hamlet: '. The Rest Is Silence. Dies.'
Como viveremos o restos de nossas vidas à caminho da morte certa??? Esta é a REFERÊNCIA ESSENCIAL PARA A VIDA: A CERTEZA DA MORTE...
P.S.: Acho que o arrazoado acima serve com base para a distinção entre 'natureza' e 'comportamento'... O resto é silêncio...
Em suma querida, o comportamento decorre de nossa natureza e das referências 'anotadas', e vem de nossa natureza a capacidade de assimilar novas referências, e os vieses para esta percepção, a intensidade, o grau de atenção, as 'prevenções'... E assim caminhamos, contando com a oferta de 'ensinamento', e a nossa subsequente possibilidade de assimilar... E isso tudo nos torna diferentes, e 'maravilhosamente' imperfeitos... Rsrrsrsrs, e assim é, sendo...
Existem ensinamentos mais ou menos corretos, e existe o conhecimento 'antigo', e o conhecimento 'errado'... E existem as 'crenças', ou o avesso do conhecimento - a ausência de aprendizado... Quando cremos, não aprendemos... Só existe conhecimento pela 'Ciência', i.e., só podemos 'conhecer' quando nos tornamos 'cientes'... E só devemos aceitar o que pode ser corroborado por provas, sob pena de cometermos injustiças - e muitas já foram cometidas, e muita sangue já foi derramado...
E a sua 'questão' nos remete quase que diretamente a Hamlet... 'To Be or Not To Be: That Is The - fucking [grifo meu] - Question.' Shakespeare nos dá a dica da resposta, e mais adianta: 'But Let it be.' Mas, para que, além de respeitar os nossos desejos, respeitemos e valorizemos os desejos dos demais, precisaremos endereçar a verdade, e não há como fazê-lo senão pelo ceticismo e pelo conhecimento... Precisamos descobrir, por detrás das máscaras da socialização, quem realmente somos... para ser de propósito... E cientes de que podemos mudar o nosso comportamento se mudamos as nossas referências... E precisamos de referências fundadas na realidade, se consideramos um propósito... Se consideramos que os nossos desejos devam estar integrados aos desejos dos demais.... Vamos na mesma nau, e para lugar nenhum, mas podemos ir melhor do que ontem, e melhor do que hoje - sempre... O arremate vem - também - com Hamlet: '. The Rest Is Silence. Dies.'
Como viveremos o restos de nossas vidas à caminho da morte certa??? Esta é a REFERÊNCIA ESSENCIAL PARA A VIDA: A CERTEZA DA MORTE...
P.S.: Acho que o arrazoado acima serve com base para a distinção entre 'natureza' e 'comportamento'... O resto é silêncio...
Carlos Sherman
sábado, 2 de novembro de 2013
AOS FILHOS DE GANDHI
Publicaram a hipocrisia acima... Desembainhei:
É sim 'senhor Gandhi': "Acreditar em algo e não viver é desonesto"... Muito... Incoerente, hipócrita, e desonesto... Mas vamos aos fatos...
Gadhi abandona a família - sua mulher desposada aos 13 anos, e 04 filhos: os filhos de Gandhi - com o pretexto de que gostaria de viver de forma 'celibatária' para provar a retidão e "pureza" de seu "espírito" - seja lá o que isso signifique... Mas na 'verdade', Gandhi corre para os braços de Hermann Kallenbach, um arquiteto e fisiculturista alemão com quem Gandhi passa a viver em Joanesburgo...
Gandhi não assume o affair, e pior, passa a pregar descaradamente um puritanismo radical em relação ao sexo... Deixemos que Gandhi nos fale mais sobre esta 'crença':
"Quando o marido e a esposa desfrutam da paixão, não fazem mais do que atender a ao instinto animal. Este desfrute, a não ser para fins de preservação da espécie, é estritamente proibido. Mas um resistente passivo tem que evitar até mesmo este desfrute bastante limitado porque não pode ter nenhum desejo de ter uma prole. Um homem casado , portanto, pode observar a castidade perfeita." (Mohandas Gandhi; 'Hind Swaraj: Autogoverno da Índia' - p. 87; 1909)
Um tremendo problema para os "resistentes passivos", e 'naturalmente' para a humanidade, que deixará de existir em pouco tempo; e será extinta como os pandas, por problemas relacionados com a procriação... Mas o sexo para o seres huanos é ainda muito mais importante do que fins procriativos... É interessante notar ainda que Gandhi escreve sempre aos homens, afinal as mulheres não passam de 'mulheres'...
Mas vejam o que este canastrão e mega-hipócrita escreve em suas longas cartas ao 'namorado' não assumido, enquanto o último viajava:
"Seu retrato (o único do quarto), fica em cima da lareira do meu quarto. O aparador da lareira fica diante da cama. O algodão e a vaselina são uma lembrança constante."
Nada contra a relação homoafetiva, mas tudo contra a hipocrisia... Gandhi posa de celibatário, faz o proselitismo da purificação, enquanto a "o algodão e a vaselina são uma lembrança constante"...
Neste período, Gandhi publica estritas normas puritanistas, em relação ao sexo, em suas fazendas "experimentais"... Mas faz "experimentos" ainda mais bizarros, como ele mesmo nos explica em sua autobiografia em 1928:
"O meu experimento consistiu no seguinte: mandei os garotos mais levados e as jovens moças para tomar banho no mesmo lugar, ao mesmo tempo. Eu havia explicado claramente a todos eles quanto à obrigação de autocontrole [...]" (Mohandas Gandhi; 'Satyagraha in South Africa' - p. 151)
Eram crianças entre 12 e 13 anos... Gandhi, além de sádico e pedófilo, era um 'voyeur', afinal assistia aos experimentos de camarote... E não para por aí, ele também participava dos "experimentos de purificação", no melhor estilo 'Michael Jackson', dormindo nu com este meninos e meninas de 12 e 13 anos.. ... Em 'Satyagraha' Gandhi descreve ainda que:
"Fiz o experimento acreditando que garotos e garotas poderiam viver juntos sem perigo, e os pais deles, com imensa fé em mim, me autorizaram a isso." (idem)
Gandhi era o perigo, e o trauma não resultava apenas da 'penetração', seja lá porque orifício for, mas sim da tensão psicológica criada... Evidentemente, para a nossa cultura, estes seriam crimes de abuso sexual contra menores; e as consequências psicológica de tais "experimentos" são difíceis de precisar...
Evidentemente os experimentos não funcionaram e a nossa 'natureza sexual' emergiu por sobre a doutrinação... E Gandhi castigou as 'meninas' e somente as 'meninas', raspando suas cabeças, e submetendo-as ao escárnio público...
Mas 'Satyagraha' é um termo hindi, criado por Gandhi, e composto por duas palavras: 'satya', que significa 'verdade' - pasmem vocês -, e 'agraha', que significa 'firmeza' ou constância - o que reflete exatamente o oposto do que Gandhi praticava... É bem verdade que o auto-gurú aferrava-se teimosamente às suas crenças, mas é igualmente verdade que suas crenças refletiam os seus desejos e vontades meramente 'circunstanciais'... O que caracteriza a atitude de um manipulador hipócrita...
Martin Luther King gostou do conceito de "Satyagraha", que foi empregado em sua nobre campanha contra a discriminação racial contra os negros nos Estados Unidos... Mas deixemos que Gandhi nos fale mais sobre suas 'crenças' em relação aos "negros" - como King:
"[...] os negros são, em geral, encrenqueiros e imundos [...] cuja maior ocupação é caçar e a única ambição é conseguir gado para comprar uma esposa e passar o resto da vida na vadiagem e na nudez" (Mohandas Gandhi; Jornal 'Indian Opinion')
É mole ou quer mais??? Tais absurdos racistas e decorrentes de 'crenças ignorantes' na contra-via da VERDADE, no que se refere à Genética Comportamental, Psicologia Social, Psicologia Evolucionária, Antropologia, Sociobiologia, Paleontogenética, Paleantropologia, Etologia etc...inundam as páginas do livro 'Gandhi: Behind the Mask of Divinity', publicado em 2004 por G. B. Sing...
Você pode até argumentar que 'tais conhecimentos não estavam disponíveis no início do século XX', e hei de concordar; mas devo salientar com ainda mais propriedade que é exatamente aí onde reside o problema de CRER - do desespero por crer -, em lugar da paciência de esperar para SABER. Invocar o sobrenatural, deuses e divindades para justificar o inexplicado, FOI E É INJUSTIFICADO E PERIGOSO... Inexplicado 'sim', inexplicável 'não'... O conhecimento depende somente de critério, tempo e atitude...
Mas voltemos à pureza sexual de Gandhi... Depois de uma traumática separação de Hermann, seu namorado alemão, Gandhi desenvolveu o "divino" fetiche de dormir pelado com moças que recém completaram 18 anos, e a começar pelas suas familiares, e esposas de amigos... Gandhi dormia entre os corpos nus de várias moças... Elas não aceitavam a tarefa com facilidade, mas a lábia de falso guru era forte, e contava com apoio dos 'homens', maridos, irmãos, e pais das moças: "Nós dois podemos ser mortos a qualquer momento pelos muçulmanos. Temos que submeter a nossa pureza ao teste mais extremo, para então sabermos se estamos oferecendo o nosso mais puro sacrifício. Por isso devemos dormir nus e juntos a partir de agora." (Adams; 'Thrill of the chaste: the truth about Gandhi´s sex life'; 2010')... Uma destas moças era a sua sobrinha-neta, Manu, sendo que as marcas da experiência foram nefastas para ela... Gandhi mudava a versão sobre suas 'crenças' de acordo com a situação, como convém a um perfeito e desonesto hipócrita... Sushila, outra jovem que participou dos "experimentos de purificação" de Gandhi, retrata a verdade: "Só depois, quando as pessoas começaram a perguntar a Gandhi sobre o seu contato físico com mulheres - com Manu, com Abha, comigo -, é que a ideia dos experimentos de pureza foi inventada." (idem)... Não precisamos de 'crenças', precisamos de motivos, critérios e atitude... O desejo de salvar a humanidade sempre escondeu o desejo de dominá-la... Gandhi foi um tremendo hipócrita doentio, e desonesto em suas supostas 'crenças' até o fim... As 'crenças' e falsas referências de Gandhi e seus seguidores, serviu para aumentar o sectarismo, cristalizar o sistema de castas, destruir a economia indiana; erigindo um conjunto de falsos conceitos, propagados por meio de uma sútil e refinada eloquência - ALÉM DE MUITA CARA-DE-PAU -, da qual toda uma gigantesca população e cultura ainda não pôde se desvencilhar... Mas a verdade insiste, resiste, persiste e finalmente PENETRA - sempre...
Carlos Sherman
Assinar:
Postagens (Atom)