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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Maconha - Parte I



Eu sou a favor de elevar a discussão sobre a Maconha ao mesmo patamar estabelecido para as bebidas alcoólicas, e consequentemente ao fumo, pelos respectivos impactos... Mas não tenho bons motivos para o proselitismo do consumo de maconha, assim como não deveríamos ressaltar as vantagens do consumo de álcool; e digo isso por motivação científica. É bem diferente dizer que a maconha pode desempenhar certo papel terapêutico, de alardear sobre as vantagens de consumir maconha contra as vantagens de não consumir nada. Assim como é diferente discutir o consumo de maconha versus o consumo de álcool, da possibilidade de não recomendar o consumo de nenhum dos dois... 

Quem administra o consumo de álcool pode administrar o consumo de maconha... Mas sempre existe a possibilidade de não consumir nada, e a certeza de que tal disposição irrompe com muitas vantagens sobre a 'necessidade' ou a apologia do uso de 'qualquer aditivo'... Ser quem você é, sem aditivos, anestésicos, inibidores ou desinibidores, é sempre o melhor caminho - com raras e poderosas exceções... É mais honesto e autêntico... e é real

Outras drogas - como a cocaína - merecem outras tratativas, por diferentes vieses farmacológicos, mas desde que seja possível ver determinado aditivo como análogo à outros fármacos autorizados, a discussão deve ser aberta; e por que não? Isenção e coerência, são requisitos inescapáveis de qualquer debate produtivo... Estou finalizando um 'post' sobre o assunto, trazendo entre outras novidades (1) as mais recentes descobertas sobre 'por que recorremos a aditivos', (2) a relação entre o uso de aditivos e o 'show business' - com destaque para o caso Robin Williams -, e (3) uma reflexão sobre legalização da maconha no Brasil...

Carlos Sherman



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