Em novembro de
2004, o cineasta Theo van Gogh, caminhava cotidianamente para o seu escritório
em Amsterdan, quando foi baleado um marroquino muçulmano... Sete tiros foram
disparados à queima roupa... Mas Van Gogh, caído, e ainda com vida, disse: “Tem
certeza de que não podemos conversar?”... Neste instante, Mohammed Bouyeri, degolou
Van Gogh, covardemente... E ainda, e sordidamente, cravou uma faca com uma
carta no peito do cineasta, anunciando a sua próxima vítima: Ayaan Hirsi Ali...
Evidentemente Van Gogh não resistiu a tamanho ato ode crueldade e atrocidade...
Ayaan esteve ao lado de Theo no filme Submissão, sobre a situação da mulher
muçulmana...
O assassino de
Van Gogh, 26 anos, foi perseguido, alvejado na perna e condenado à prisão
perpétua... Ele tinha dupla cidadania, holandesa e marroquina... Ou seja, havia
sido acolhido pela sociedade holandesa... O algoz confessou o assassinato, disse
que defendia o Islã, e que voltaria a repetir o ato, do qual se orgulhava... E
me pergunto, o que os muçulmanos vêm fazer na Holanda, na Europa, nos Estados
Unidos, no Brasil? Eles, que se declaram tão avessos ao estilo de vida
ocidental, tão intolerantes quanto à liberdade e aos valores de uma sociedade democrática,
o que pretendem conosco? Por que deixam para trás as belíssimas paragens de
Alá, os Jardins de Alá, países islâmicos maravilhosos? Lá, onde aprendem tão
elevados valores, dos quais são guardiãs... Por que não ficam em suas casas,
junto às suas Mesquitas, junto aos seus mestres... O que querem conosco? Não
vamos até eles, não os importunamos em sua dita cultura... Até porque seríamos mortos
pelo estado, antes mesmo que fossemos linchados pelos seus amáveis cidadãos...
Amáveis sim, porque teimam em dizer que o Islã (= submisso) é pacífico...
Os apelos “matai
os idólatras, onde quer que os acheis” (Suras 9:5), “quando vos enfrentardes
com os incrédulos, (em batalha), golpeai-lhes os pescoços, até que os tenhais dominado”
(Suras 47:4), “Combatei aqueles que não crêem em Deus (..) até que, submissos,
paguem o tributo” (Suras 9:29), “Combatei-os até terminar a intriga, e
prevalecer totalmente a religião de Deus” (Suras 8:39) ou “Avisa, pois, aos
incrédulos, que sofrerão um doloroso castigo” (Suras 9:3) contradizem
completamente “Não há imposição quanto à religião” (Suras 2:256)... Repare que
a sura 9 foi o último ou o segundo último capítulo a ser revelado a Maomé... É
também a sura mais agressiva e intolerante do Corão, substituindo todas as
suras pacíficas feitas em tempos de fraqueza muçulmana... A jihad ofensiva,
atacar, passa assim a ser totalmente permitida no Islã Sunita... E essa é a
verdade...
Ayaan é uma jovem
exilada somali, eleita deputada do Parlamento holandês, e conhecida na Holanda
por sua luta pelos direitos da mulher muçulmana e suas críticas ao
fundamentalismo islâmico... No ano seguinte, a revista Time incluiu Ayaan entre
as cem pessoas mais influentes do mundo... Como foi possível para uma mulher,
nascida em um dos países mais miseráveis e dilacerados da África, chegar a essa
notoriedade no Ocidente?
Theo Van Gogh
nasceu na Haia... O seu bisavô tinha sido Theo van Gogh, o comerciante de arte,
irmão do famoso pintor holandês Vincent van Gogh... Depois de abandonar o curso
de direito, tornou-se cineasta... Ele debutou como realizador com o filme Luger
(1981)... Pelos filmes Blind Date e In het belang van de staat ("No
interesse do Estado", 1997) ele recebeu um Gouden Kalf (o equivalente
holandês do Oscar)... Como ator ele apareceu na produção De noorderlingen
(1992)... Depois disso ele trabalhou na televisão e escreveu colunas
frequentemente provocadoras para o jornal Metro, entre outros...
Van Gogh
tornou-se famoso pelas polêmicas em que se envolveu frequentemente... Era
especialmente crítico face à religião... Chamou por exemplo a Jesus Cristo
"um pescador preguiçoso de Nazaré", o que lhe fez ser considerado um
ser demoníaco...
Escreveu também artigos num jornal diário holandês em que retratava
Maomé como pedófilo (Maomé se casou com Aicha, uma menina de nove anos)... Se
nove anos não é pedofilia, então perdi a conta...
O seu último
livro (2003) foi Allah weet het beter ("Allah sabe melhor") no qual
ele, fazendo uso do seu estilo irônico e cínico, comum aos jornalistas
holandeses, apresentava as suas visões do Islã... Ele era membro da sociedade
republicana holandesa Republikeins Genootschap (antimonárquica), e apoiou a
nomeação da política nascida na Somália, Ayaan Hirsi Ali para o parlamento
holandês...
Juntamente com Hirsi Ali, van Gogh foi o autor do filme com o título
"Submissão" (uma referência inequívoca ao Islã, que significa
literalmente submissão a Alá)... É um filme sobre a situação da mulher nas
sociedades islâmicas, abordando temas como os casamentos arranjados, a
violência doméstica ou o incesto... Após a estréia do filme, Van Gogh e Hirsi
Ali receberam ameaças de morte... O filme foi exibido na televisão holandesa em
2004...
Alguns
jornalistas, que reputo de facistas, trataram de escrever coisas como “mexeu
com fogo”, “ele exagerava”, “provocou isso”, e só faltaram dizer “teve o que
mereceu”... E para estes covardes, a minha mensagem é: “Não senhores... Não
podemos conversar... Vocês estão à margem do que chamo de homens... Vocês,
covardes, ignorantes, são parte do problema... Você só não apertaram o
gatilho...”...
Isto não é um
confronto de idéias... Isso é CRIME... Assassinato é crime... E fim de papo...
Carlos
Sherman
Fontes de
pesquisa diversas...
MONSTRUOSIDADE, IGNORÂNCIA, COVARDIA....
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