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sábado, 14 de maio de 2011

Theo Van Gogh... Não é quem você pensa...




Em novembro de 2004, o cineasta Theo van Gogh, caminhava cotidianamente para o seu escritório em Amsterdan, quando foi baleado um marroquino muçulmano... Sete tiros foram disparados à queima roupa... Mas Van Gogh, caído, e ainda com vida, disse: “Tem certeza de que não podemos conversar?”... Neste instante, Mohammed Bouyeri, degolou Van Gogh, covardemente... E ainda, e sordidamente, cravou uma faca com uma carta no peito do cineasta, anunciando a sua próxima vítima: Ayaan Hirsi Ali... Evidentemente Van Gogh não resistiu a tamanho ato ode crueldade e atrocidade... Ayaan esteve ao lado de Theo no filme Submissão, sobre a situação da mulher muçulmana...

O assassino de Van Gogh, 26 anos, foi perseguido, alvejado na perna e condenado à prisão perpétua... Ele tinha dupla cidadania, holandesa e marroquina... Ou seja, havia sido acolhido pela sociedade holandesa... O algoz confessou o assassinato, disse que defendia o Islã, e que voltaria a repetir o ato, do qual se orgulhava... E me pergunto, o que os muçulmanos vêm fazer na Holanda, na Europa, nos Estados Unidos, no Brasil? Eles, que se declaram tão avessos ao estilo de vida ocidental, tão intolerantes quanto à liberdade e aos valores de uma sociedade democrática, o que pretendem conosco? Por que deixam para trás as belíssimas paragens de Alá, os Jardins de Alá, países islâmicos maravilhosos? Lá, onde aprendem tão elevados valores, dos quais são guardiãs... Por que não ficam em suas casas, junto às suas Mesquitas, junto aos seus mestres... O que querem conosco? Não vamos até eles, não os importunamos em sua dita cultura... Até porque seríamos mortos pelo estado, antes mesmo que fossemos linchados pelos seus amáveis cidadãos... Amáveis sim, porque teimam em dizer que o Islã (= submisso) é pacífico... 

Os apelos “matai os idólatras, onde quer que os acheis” (Suras 9:5), “quando vos enfrentardes com os incrédulos, (em batalha), golpeai-lhes os pescoços, até que os tenhais dominado” (Suras 47:4), “Combatei aqueles que não crêem em Deus (..) até que, submissos, paguem o tributo” (Suras 9:29), “Combatei-os até terminar a intriga, e prevalecer totalmente a religião de Deus” (Suras 8:39) ou “Avisa, pois, aos incrédulos, que sofrerão um doloroso castigo” (Suras 9:3) contradizem completamente “Não há imposição quanto à religião” (Suras 2:256)... Repare que a sura 9 foi o último ou o segundo último capítulo a ser revelado a Maomé... É também a sura mais agressiva e intolerante do Corão, substituindo todas as suras pacíficas feitas em tempos de fraqueza muçulmana... A jihad ofensiva, atacar, passa assim a ser totalmente permitida no Islã Sunita... E essa é a verdade...

Ayaan é uma jovem exilada somali, eleita deputada do Parlamento holandês, e conhecida na Holanda por sua luta pelos direitos da mulher muçulmana e suas críticas ao fundamentalismo islâmico... No ano seguinte, a revista Time incluiu Ayaan entre as cem pessoas mais influentes do mundo... Como foi possível para uma mulher, nascida em um dos países mais miseráveis e dilacerados da África, chegar a essa notoriedade no Ocidente?

Theo Van Gogh nasceu na Haia... O seu bisavô tinha sido Theo van Gogh, o comerciante de arte, irmão do famoso pintor holandês Vincent van Gogh... Depois de abandonar o curso de direito, tornou-se cineasta... Ele debutou como realizador com o filme Luger (1981)... Pelos filmes Blind Date e In het belang van de staat ("No interesse do Estado", 1997) ele recebeu um Gouden Kalf (o equivalente holandês do Oscar)... Como ator ele apareceu na produção De noorderlingen (1992)... Depois disso ele trabalhou na televisão e escreveu colunas frequentemente provocadoras para o jornal Metro, entre outros...

Van Gogh tornou-se famoso pelas polêmicas em que se envolveu frequentemente... Era especialmente crítico face à religião... Chamou por exemplo a Jesus Cristo "um pescador preguiçoso de Nazaré", o que lhe fez ser considerado um ser demoníaco... 

Escreveu também artigos num jornal diário holandês em que retratava Maomé como pedófilo (Maomé se casou com Aicha, uma menina de nove anos)... Se nove anos não é pedofilia, então perdi a conta...

O seu último livro (2003) foi Allah weet het beter ("Allah sabe melhor") no qual ele, fazendo uso do seu estilo irônico e cínico, comum aos jornalistas holandeses, apresentava as suas visões do Islã... Ele era membro da sociedade republicana holandesa Republikeins Genootschap (antimonárquica), e apoiou a nomeação da política nascida na Somália, Ayaan Hirsi Ali para o parlamento holandês... 

Juntamente com Hirsi Ali, van Gogh foi o autor do filme com o título "Submissão" (uma referência inequívoca ao Islã, que significa literalmente submissão a Alá)... É um filme sobre a situação da mulher nas sociedades islâmicas, abordando temas como os casamentos arranjados, a violência doméstica ou o incesto... Após a estréia do filme, Van Gogh e Hirsi Ali receberam ameaças de morte... O filme foi exibido na televisão holandesa em 2004...



Alguns jornalistas, que reputo de facistas, trataram de escrever coisas como “mexeu com fogo”, “ele exagerava”, “provocou isso”, e só faltaram dizer “teve o que mereceu”... E para estes covardes, a minha mensagem é: “Não senhores... Não podemos conversar... Vocês estão à margem do que chamo de homens... Vocês, covardes, ignorantes, são parte do problema... Você só não apertaram o gatilho...”... 

Isto não é um confronto de idéias... Isso é CRIME... Assassinato é crime... E fim de papo...

Carlos Sherman

Fontes de pesquisa diversas...


MONSTRUOSIDADE, IGNORÂNCIA, COVARDIA....

















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