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domingo, 26 de junho de 2011

As proteínas do afeto...




Conto meus dias pela emoção sentida... Emoção pura... Vivo em 'ponto de orvalho'... Só não compreendi a relação... Você não está sugerindo que quem 'sente' não pode 'pensar'? E sugiro atenção, à frequente confusão entre 'sentimento' e fantasia... Este é um dos grandes problemas, continuar 'acreditando' que questões 'objetivas' podem ser tratadas como mera especulação, ou pela nossa fantasia... Questões objetivas sim... Questões da astrofísica, biologia, genética, neurociência... São questões objetivas... Nossa poesia, nosso sentimento, a percepção, também transcorrem sobre bases físicas, mas podem ser encaradas como questões subjetivas...

Sempre que enfrento esta mesma situação, quando sugiro às pessoas que pensem e reflitam... Então pergunto: Drummond, Pessoa, Borges, Quintana, Neruda, Jorge Amado, Chico Buarque, Caetano, Chaplin, Eco, Saramago, deixaram de SENTIR ou PENSAR? Posto que, compartilho com eles a poesia e o pensamento...

Mas para complicar a questão, rsrsrsrs, só um pouquinho, gostaria de dizer que um distúrbio hormonal, e/ou genético, na produção de ocitocina, vasopressina, ou da dopamina, endorfina, tornariam a sua questão vazia... Por que? Porque para um individuo que não produz tais hormônios (proteínas), em quantidades normais, sentir poderá ser absolutamente impossível... Assim como desenvolver laços afetivos e sociais...

Então, precisamos saber onde estamos, para saber para onde ir... Ou saber quem somos, de fato, para saber o que dizer... Humildade ajuda, a sinceridade de assumir o próprio desconhecimento também... Mas muitas vezes ‘não sabemos que não sabemos’... E este é o pior lugar para se estar... Se ‘sabe que não sabe’, por aprender... Se ‘não quer saber’, ok, então ‘creia na crença’, é não perderei o meu tempo... Mas ‘não saber o quanto você não sabe’, pode ser a posição mais incômoda, embora todos os que de alguma forma ‘sabem’, estiveram exatamente onde você está... Então bem vinda... As respostas para as suas perguntas estão esperando para serem descobertas... Não pare de perguntar... Nunca... Mas escute as respostas e aprenda verdadeiramente como elas... Sem medo... A verdade não tem adjetivos... Nem morde, nem machuca, e nem é dura... Porquanto tratar-se apenas da verdade, da descrição da realidade... Liberte-se já... Beijos...

Carlos Sherman

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